MICROCHIPAGEM
Existem várias formas de identificação de animais, que variam com a espécie. Assim, bovinos podem ser identificados por brincos; suínos, ovinos e caprinos por tatuagem e os cães e gatos apresentam várias opções tais como coleira com plaqueta, tatuagem e também a implantação de microchip.
Identificar seu animal por meio da “microchipagem” é uma das regras básicas do conceito de. Embora esta prática ainda não seja usual no Brasil, muito tem sido feito pelas municipalidades para tornar esta prática corriqueira por aqui. Aliás, em muitos países, a “microchipagem” é obrigatória e os próprios donos de pet procuram pelo serviço para garantir a segurança de seus bichinhos.
Microchip
O Microchip é um micro circuito eletrônico contendo um código único e inalterável, inserido em uma cápsula de biovidro cirúrgico e revestido de substâncias de propriedades antimigratórias, possibilitando a implantação em animais. O microchip não contém bateria e está inerte. Ao receber as ondas emitidas pelo leitor (scanner), retorna a informação na forma de um número. Esse número é composto por quinze algarismos, o que impossibilita a duplicidade. Os dispositivos utilizados são de acordo com as normas ISO 11784, ISO 11785 FDX-B e certificação pelo ICAR.
Agulha e Aplicador de Microchip
Cada microchip a ser implantado está contido em uma agulha de injeção estéril e descartável. Já o aplicador tem a forma e o mecanismo de uma seringa de injeção, tratando-se do melhor método de aplicação de microchip em animais.
Os aplicadores podem ser descartáveis ou reutilizáveis, e a maior parte dos procedimentos é realizada sem o uso de anestesia geral, pois não há necessidade diante da rapidez do processo e do pequeno tamanho do microchip.
Leitor de Microchip
O leitor faz a verificação do código contido no microchip por um dispositivo de varredura (scanner). Seu mecanismo é a emissão de sinal de rádio de baixa frequência que mostra o código contido no microchip, sendo exibido no visor do equipamento. As Prefeituras, clínicas veterinárias e estabelecimentos que comercializam animais geralmente possuem esses leitores, o que aumenta a possibilidade de identificação de animais perdidos ou roubados.
Microchipei Meu Animal, e agora?
Se você já efetuou seu cadastro no nosso site e microchipou seu animal nos eventos da Prefeitura, basta verificar se o registro foi feito pela prefeitura. Se o registro do número do microchip não consta em nosso site, basta registrá-lo, pois nesse caso, a inclusão do microchip nos dados só pode ser feita pelo proprietário, caso ainda não tenha feito seu cadastro no site, não deixe de fazê-lo, pois a realização do cadastro garante maior rapidez na disponibilização dos dados no Sistema MIOPET do Registro Geral Animal (RGA). É imprescindível que, ao optar por realizar seu cadastro, os dados de todos os animais sejam adicionados.
Se seus animais foram microchipados em outros locais, você também pode cadastrá-los no RGA e incluir os dados do microchip sem custo algum.
É importante ressaltar que, ao contrário do que muitos pensam, o microchip não tem a função de rastreabilidade por satélites. Trata-se de um mecanismo de identificação do animal, que por sua vez, permite que este seja rastreado através de rede de contatos. Ou seja, se o seu animal desapareceu, informe imediatamente a RGA que disponibilizará esses dados para um grande número de contatos e parceiros que ajudarão na busca pelo animal.
Resumo sobre a importância de seu animal ser Microchipado:
• O microchip promove acesso a um banco de dados onde pode atualizar todo seu histórico de saúde, além de permitir localizar rapidamente o proprietário, em caso de perda do animal.
• Identificação inequívoca do cão ou gato em caso de perda ou roubo
• Segurança para identificar o animal
• Não tem nenhuma manutenção
• Responsabiliza o dono caso de maus tratos se o mesmo abandone o animal.
• Ajuda a contagem, estatística do número de cães e gatos no Brasil (quando se fizer obrigatório em todo território nacional.
PERGUNTAS FREQUENTES
Pergunta – O que é a “microchipagem”? Qual a sua importância?
MIOPET – Trata-se de um método de identificação eletrônica no qual um pequeno circuito (microchip + antena) envia uma “mensagem” através de radiofrequência para uma leitora que codifica e apresenta essa mensagem em forma de números. Esse número é único e intransferível, ou seja, ficará com aquele animal para sempre. Todo microchip deve ser devidamente cadastrado no banco de dados nacional. Considerando que o primeiro passo rumo à guarda responsável de animais é a identificação de nossas mascotes, a “microchipagem” é de suma importância. Hoje a identificação através de microchip é a mais utilizada ao redor do mundo e sem dúvida é a tendência mais que evidente de padronização nos países onde ainda não é obrigatória. Nos países onde já é utilizada, as estatísticas são mais que positivas e regularmente são relatados casos de reunião entre animais e proprietários. Vários animais são resgatados e literalmente salvos de serem sacrificados. Tudo graças ao microchip.
Pergunta – Como é feita? Existe a possibilidade de uma reação alérgica ou rejeição por parte do organismo?
MIOPET – A implantação do microchip é feita subcutânea e não requer qualquer tipo de preparação específica, além de uma antissepsia rotineira. Para cães e gatos a implantação é feita no subcutâneo na região entre as escápulas (nuca). O procedimento é muito parecido com qualquer tipo de injeção subcutânea, como as vacinas e medicamentos injetáveis, e a grande maioria dos animais não demonstra qualquer desconforto. O transponder (nome tecnicamente correto do microchip) é esterilizado para evitar qualquer reação negativa por parte do animal, e os materiais usados em sua composição são biocompatíveis.
Pergunta – Há necessidade de trocar o microchip depois de algum tempo?
MIOPET – Não. O microchip é implantado uma única vez e não requer qualquer tipo de manutenção.
Pergunta – Quais as medidas de segurança do microchip? Onde surgiu?
MIOPET – Como disse, os poucos componentes eletrônicos ficam encapsulados em BioVidro, ou seja, um material desenvolvido para não gerar qualquer tipo de reação quando em contato com o corpo do animal. Outra medida de segurança adotada pelos fabricantes é o dispositivo antimigratório. Uma minúscula película, ou às vezes uma cápsula envolve o transponder para garantir que ele não saia do local de implantação e “ande” pelo corpo do animal. A tecnologia bem primitiva do que hoje conhecemos como microchip surgiu na União Soviética nos anos 40. Logo depois no Reino Unido também foi empregada durante a Segunda Guerra Mundial nos aviões. E finalmente no início dos anos 70, nos Estados Unidos, aparece o sucessor do microchip, que utilizamos atualmente.
Pergunta – Em quais estados ou municípios seu uso é obrigatório no Brasil? É exigido por companhias aéreas ou outros países?
MIOPET – No Brasil já existem várias cidades que possuem leis de obrigatoriedade quanto à identificação de animais por microchip. Algumas são Americana-SP, Curitiba-PR e Rio de Janeiro. Nosso objetivo é criar um banco de dados de fácil acesso para animais perdidos ou roubados encontrarem seus donos e implementaram um projeto específico para o bem-estar animal. A exigência para a entrada nos países, então as companhias aéreas mais que corretamente começaram a solicitar que todos os animais possuam microchip antes de embarcarem. É outra tendência a ser adotada em todos os aeroportos mundo afora. A comunidade europeia, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão, Irlanda e muitos outros países já exigem a identificação com microchip.
Pergunta – Quanto se paga atualmente para “microchipar” um animalzinho no Brasil?
MIOPET – Por tratar-se de um serviço relativamente novo e, principalmente, por não haver nenhum tipo de regulamentação por parte dos órgãos competentes, os preços médios podem variar de cidade para cidade ou de estado para estado.